O general do Exército, Walter Braga Netto (PL), anunciou que irá contestar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o declarou inelegível por oito anos. Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro de 2022 e foi julgado na terça-feira (31) por suposto crime eleitoral nas celebrações do Bicentenário da Independência.
A inelegibilidade também foi imposta a Jair Bolsonaro, devido ao uso da máquina pública nas comemorações do 7 de setembro de 2022, em benefício de sua campanha à reeleição, tanto em Brasília quanto no Rio de Janeiro. Além disso, ambos terão que pagar multas ao tribunal: Bolsonaro, no valor de R$ 425,6 mil, e Braga Netto, R$ 212,8 mil.
Em uma postagem feita em suas redes sociais, Braga Netto expressou que foi uma honra trabalhar no governo de Bolsonaro e compor a chapa eleitoral com o ex-presidente. Atualmente ocupando o cargo de Secretário Nacional de Relações Institucionais do Partido Liberal, ele afirmou que irá recorrer para demonstrar a correção de suas ações durante a campanha.
“Eu discordo da decisão e iremos utilizar, como sempre fizemos, de todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações”, declarou Braga Netto, que estava sendo cogitado pelo PL como um possível candidato à Prefeitura do Rio no próximo ano. “Tenho trabalhado incessantemente, contribuindo para o fortalecimento das executivas estaduais e municipais, com o objetivo de ampliar o número de prefeitos e vereadores em 2024”, acrescentou.
Foi uma honra e um privilégio ter participado do governo @jairbolsonaro, como ministro e ter sido escolhido para ser candidato a vice-presidente na campanha presidencial de 2022. Bolsonaro resgatou o patriotismo do brasileiro e os valores da família.
— Braga Netto (@BragaNetto_gen) November 1, 2023
