Caso Roma: Investigação sobre suposta agressão à Moraes causa embates internos na Polícia Federal
Em julho , o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), esteve envolvido em um incidente no aeroporto internacional de Roma, gerando duas versões conflitantes. Segundo o magistrado, ele e seu filho foram agredidos após xingamentos. No entanto, os acusados contestam a agressão. A Polícia Federal abriu uma investigação e analisou as imagens do aeroporto, o que gerou discordâncias internas, segundo a revista Veja.
Essa discordância resultou na abertura de um processo disciplinar pela corregedoria da PF, em relação ao perito Willy Hauffe Neto, presidente da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF). A entidade questionou o fato de a análise das imagens não ter sido realizada por um perito, o que gerou preocupações sobre a qualidade e isenção do trabalho.
A PF alega que a análise das imagens foi suficiente, mas peritos afirmam que uma perícia técnica mais detalhada poderia ser necessária para determinar se ocorreu uma agressão física. O embate entre policiais e peritos pode ser explorado pela defesa dos acusados.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes atuará como assistente de acusação no caso, uma medida que gerou polêmica, já que o Ministério Público argumenta que não há previsão legal para essa atuação nessa fase do processo. O caso, que deveria ser simples, está se tornando cada vez mais complexo.