O Comando Militar do Sudeste (CMSE) anunciou nesta terça-feira (24), a liberação de sete militares suspeitos de envolvimento no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. O grupo havia sido recolhido para aquartelamento em 10 de outubro, quando foi detectado o desaparecimento de 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito de calibre 7,62.
O Exército divulgou um comunicado informando que não há mais nenhum efetivo em aquartelamento, com todos os militares da organização cumprindo o expediente normalmente. A medida é decorrente do avanço das investigações.
O Comando Militar do Sudeste destacou que os militares indiciados enfrentarão acusações de furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio, sendo que a qualificação dos crimes está sob a competência do Ministério Público Militar.
A Justiça Militar autorizou a quebra dos sigilos telefônicos, telemáticos e bancários dos sete indivíduos investigados por sua possível participação no delito.
Até o momento, nove metralhadoras foram recuperadas em São Roque, interior de São Paulo, e oito no Rio de Janeiro. Este episódio representa o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009, de acordo com dados do Instituto Sou da Paz.
