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Relatório de Eliziane Gama não cita o ex-ministro do GSI, General GDias


A exclusão do General Gonçalves Dias (GDias) da lista de indiciados lança dúvidas sobre a credibilidade do relatório da senadora Eliziane Gama na CPMI de 8 de janeiro.

Como ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), GDias foi acusado de faltar com a verdade em seu depoimento à Polícia Federal, ao negar ter conhecimento das manifestações. Ele também é acusado de adulterar os relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e de ignorar o Plano Escudo, o protocolo de defesa do Palácio do Planalto, durante os eventos de 8 de janeiro. Na ocasião, a liderança da Abin suspeitou de possível cumplicidade da equipe de GDias na invasão do Planalto.

Alexandre de Moraes incluiu GDias na lista de investigados no inquérito do STF, após ficar comprovado, por meio da própria CPMI, que o general havia adulterado os relatórios da Abin para aparentar que não havia sido alertado sobre a ameaça de depredação dos Três Poderes.

No entanto, Eliziane optou por não incluir GDias na lista de indiciados, alegando que ele estava no comando do GSI apenas uma semana antes do fatídico 8 de janeiro.

Desde abril, Eliziane vinha tentando emplacar seu marido, Inácio Cavalcante Melo Neto, como presidente do Serviço Geológico do Brasil, uma empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Com a CPMI em andamento, em agosto, ela finalmente alcançou esse objetivo. A ausência de GDias na lista de indiciados levanta suspeitas sobre a integridade do relatório de Eliziane Gama, que aparentemente ignorou as descobertas feitas pela própria CPMI.




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