TJDFT mantém Eduardo Leite afastado da presidência do PSDB
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) sustentou sua decisão de afastar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, da presidência do PSDB, rejeitando os embargos de declaração apresentados pelo partido. A obrigatoriedade de realizar uma nova convenção para eleger a nova liderança da legenda também permanece em vigor.
A decisão tem raízes em uma ação impetrada pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, que argumentou que Leite deveria ter deixado a presidência do partido em 31 de maio, conforme estabelecido na ata da reunião que o elegeu. A juíza Vanessa Maria Trevisan, da 13ª Vara Cível de Brasília, esclareceu a negação dos embargos, declarando que eles buscavam um reexame da sentença, o que não se aplica a este tipo de recurso.
Enquanto a direção do PSDB anunciou que uma nova convenção será realizada em novembro e vê a decisão atual como ineficaz devido à possibilidade de recurso, adversários internos de Leite, segundo a Folha de S. Paulo, consideram que as ações sob sua liderança são inválidas.
No centro da disputa interna está a situação de Fernando Alfredo, presidente afastado do diretório municipal de São Paulo, acusado de práticas excludentes e discriminatórias dentro do partido. O TJDFT interpretou que Alfredo permanece na liderança do diretório paulistano após a convenção municipal realizada no mês anterior, criando mais um ponto de tensão na dinâmica interna do PSDB.