Narcotráfico desafia Dino e coloca o País nas mãos das organizações criminosas
Após o assassinato dos médicos Diego Bonfim, Perseu Ribeiro e Marcos Corsato no Rio, suspeita-se que os criminosos foram executados por seus próprios colegas de crime. Este suposto “julgamento” realizado de dentro do Presídio Bangu 3 evidencia a audácia do crime organizado, agindo sem interferência.
Em resposta a isso, o governador do Rio, Cláudio Castro, e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, reiteraram que as investigações continuariam. “É óbvio que eles já sabiam quem tinha sido, foram à frente e puniram. Tem que ver se foram todos, se tinha mais gente envolvida. A investigação não muda em nada”, destacou o governador. Capelli enfatizou: “Não é lei da selva e o inquérito vai continuar”.
Estes trágicos acontecimentos endossam a ideia de uma intensa guerra entre milicianos e traficantes no Rio. Castro admitiu a presença de uma “máfia” que se infiltrou em diversas instituições. “Estamos falando de uma verdadeira máfia”, ele disse.
O Ministério da Justiça suspendeu o envio da Força Nacional ao Rio um dia antes da morte dos médicos. Esta decisão foi baseada em um questionamento do Ministério Público. Esta ação, aliada à recente tragédia, apresenta um dilema para a gestão atual, que promoveu a redução da letalidade policial durante sua campanha. Em comparação internacional, a letalidade da polícia no Brasil ultrapassa até mesmo a dos EUA.