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Defesa de empresário ligado a suposta agressão de Moraes contesta vinculação com atos de 8 de janeiro


A defesa de Roberto Mantovani Filho, empresário identificado pela Polícia Federal como um dos supostos agressores do ministro Alexandre de Moraes do STF em Roma, solicita a realocação da investigação do caso. O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho destaca que os eventos em questão não estão ligados aos protestos de 8 de janeiro. Portanto, não deveriam ser encaminhados à equipe que investiga os atos golpistas em Brasília.

O pedido, encaminhado ao gabinete do ministro Dias Toffoli, menciona: “Os fatos ora apurados em nada se relacionam com os acontecimentos do dia 08 de janeiro… devendo-se serem redistribuídos por livre sorteio”. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concorda, indicando que não há vínculo entre os atos e a agressão a Moraes.

Além disso, o advogado reafirma a solicitação de acesso às gravações de segurança do aeroporto, que estão sob custódia da Polícia Federal. As imagens, cedidas por autoridades italianas, chegaram à Secretaria Nacional de Justiça, que gerencia os pedidos de cooperação jurídica internacional, no começo deste mês.




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