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Mais uma promessa quebrada: Regulamentação de Aplicativos de Serviço viram um grande problema para Lula


A promessa de campanha de Lula de regulamentar aplicativos de serviço visava atrair o apoio de entregadores e motoristas, mas a proposta apresentada pelo Ministério do Trabalho na última semana é totalmente diferente da campanha e sugere grandes problemas políticos pela frente.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, propôs um pagamento de R$ 30 por hora trabalhada para motoristas e R$ 17 para entregadores. Apesar do otimismo do Ministério em fechar um acordo com as principais empresas e sindicatos, os trabalhadores autônomos resistem. As associações de entregadores que estão nas negociações demandam R$ 35 por hora logada.

Em resposta, associações realizaram manifestações em Brasília e Nova York, clamando por uma remuneração justa para os profissionais de aplicativo. Além disso, houve tensões em frente ao Ministério do Trabalho, inclusive entre representantes dos motoristas e o vereador Marlon Luz, do MDB de São Paulo, também conhecido como Marlon do Uber, crítico dos sindicatos que estão nas conversas.

Embora o dia 12 fosse apontado como uma data-chave para as discussões, nenhuma resolução foi alcançada. Sob pressão após um acordo com o presidente dos EUA, Joe Biden, Lula incentiva Marinho a definir o piso salarial, para então focar na previdência dos trabalhadores, um tema polêmico para sindicatos e empresas.

Os trabalhadores autônomos, por sua vez, sinalizam uma postura mais rígida contra a proposta, caso ela continue em discussão.




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