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Em depoimento, Silvinei Vasques explicou que blitz intensas no segundo turno foram pedidas pelo TSE


Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), afirmou à Polícia Federal que o intensificado número de blitz durante o segundo turno das eleições presidenciais ocorreu devido a uma solicitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). V

Sobre o ocorrido, Vasques, que liderou a PRF na administração do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou: “Cada policial possui a sua meta diária [de abordagens] em cada lugar do Brasil. Com o pedido de ampliação do efetivo policial feito pelos 27 TREs e pelo TSE no segundo turno, naturalmente houve mais policiais realizando abordagens. Roraima teve o maior aumento, com 26%, seguido por Amapá com 24%”.

Ele complementou afirmando que a intensificação das abordagens se deu pois o Ministério da Justiça buscou “garantir que todos os eleitores votassem em segurança”.

Em seu depoimento, Vasques foi questionado sobre uma suposta proximidade pessoal com Bolsonaro ou seu filho, Flávio Bolsonaro. Ele negou qualquer relação pessoal com ambos, reforçando que os contatos eram estritamente profissionais.

O ex-diretor ainda mencionou que, após um vídeo de Bolsonaro solicitando que manifestantes desbloqueassem as rodovias, “houve uma redução de 80% nos bloqueios”. Atualmente, Vasques é investigado por diversas alegações, incluindo impedir o exercício do sufrágio.




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