A safra de grãos 2023/24 do Brasil está projetada para uma queda de 1%, totalizando 319,5 milhões de toneladas, conforme os primeiros números da Conab. Essa redução equivale a um declínio de mais de 3 milhões de toneladas. A principal razão apontada é a retração na produção de milho, com expectativa de decréscimo de 9,1%, alcançando cerca de 119 milhões de toneladas, diante de preços pouco atrativos para os produtores.
Por outro lado, a soja surge como destaque positivo, prevendo-se a maior produção já registrada: 162,4 milhões de toneladas, impulsionada pelas boas perspectivas de lucro. O arroz também tem cenário otimista, com projeção de crescimento superior a 10% na produção, atingindo 11,3 milhões de toneladas, em parte graças às condições favoráveis do fenômeno El Niño. Enquanto isso, o feijão deve ver aumento na área plantada (+1,9%), mas diminuição na produção total (-2,9 milhões de toneladas), também influenciado pelo El Niño.
É fundamental destacar o papel da safra recorde de 2023, que impulsionou significativamente o PIB brasileiro, evidenciando a relevância do setor agrícola na economia nacional.
