Centrais Sindicais propõem novo modelo de contribuição
As principais centrais sindicais do país se encontram hoje, 18, em São Paulo para debater e esboçar uma proposta referente à política de valorização da negociação coletiva e modernização do sistema sindical. Em destaque, está a questão do imposto sindical: o grupo deseja que ele deixe de ser obrigatório, sendo vinculado a acordos de reajuste salarial, com uma limitação de 1% do salário anual. A expectativa é que a minuta finalizada seja entregue ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, até 5 de outubro.
Diversas entidades marcam presença, incluindo a CUT, UGT, Força Sindical, CSB, CTB, Nova Central, e representantes das Confederações CNA, CNI, CNC, CNT, CNF e CNTur.
Recentemente, ministros do STF votaram a favor da reintrodução da contribuição assistencial por acordo coletivo, até mesmo para trabalhadores não sindicalizados. A Reforma Trabalhista de 2017 havia suspendido essa cobrança, que antes era um desconto direto na folha, equivalente a um dia de salário. Com a nova decisão, para evitar o pagamento, o funcionário deverá se posicionar formalmente perante o empregador e o sindicato.