Política

Embaixador da China faz novas ameaças e nova ingerência indevida em assuntos brasileiros


O embaixador da China no Brasil e agente do Partido Comunista Chinês, Yang Wanming,  ignorou novamente as regras da diplomacia internacional e os protocolos de conduta de representações diplomáticas em países estrangeiros e, por meio do porta-voz da embaixada chinesa, fez ameaças explícitas o Brasil, imiscuiu-se em assuntos internos brasileiros e insultou e ofendeu autoridades brasileiras.

A ameaças e os insultos foram feitos por meio de um comunicados oficial da Embaixada da China emitido no final da tarde de terça-feira (25/11) a mando de Yang Wanming em resposta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que havia publicado um dia antes uma sequência de mensagens na rede social em que afirma corretamente que o regime de ditadura chinesa utiliza suas empresas de rede 5G para promover espionagem internacional.

Na sequência de mensagens, Eduardo Bolsonaro faz a defesa correta da iniciativa dos Estados Unidos de criar uma aliança internacional de países e empresas em defesa da segurança nas redes de telecomunicações, a chamada iniciativa Clean Networks, para opor-se às ameaças representadas pela atuação do Partido Comunista Chinês por meio de suas empresas, especialmente a Huawei.

O Brasil já e outros países também já aderiram a esta iniciativa norte-americana, liderada pelo Secretário de Estado Mike Pompeo.

Como pode ser constatado, a mensagem do deputado Eduardo Bolsonaro expressa uma realidade e uma preocupação com segurança e soberania nacional já presentes em outros países, a começar pelos Estados Unidos.

A mensagem expressa também decisões já tomadas pelo Governo do Brasil no âmbito das relações internacionais e, portanto, está longe de ser uma bravata retórica ou uma suposta “irresponsabilidade”, como está afirmando a grande imprensa brasileira, que atua na prática como lobista dos interesses do Partido Comunista Chinês.

Ameaça explícita ao país e ingerência em assuntos internos
O comunicado da Embaixada da China contém uma série de ameaças ao Brasil e uma ingerência inaceitável em assuntos internos brasileiros. Em dado trecho, o comunicado diz que “(…) tais declarações infundadas não são condignas com o cargo de presidente da Comissão de Relações Exterior da Câmara dos Deputados”.

Caberia aqui a uma autoridade brasileira, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia, afirmar taxativamente que não é papel de um embaixador de país estrangeiro dizer o que é ou não condigno a um parlamentar brasileiro dizer a respeito de qualquer assunto.

Não vimos até agora qualquer manifestação de Rodrigo Maia a esse respeito. E possivelmente não haverá, uma vez que grande parte da classe política brasileira, incluindo os parlamentares do centrão, estão muito mais propensos a defender os interesses do Partido Comunista Chinês do que sair em defesa da soberania nacional brasileira.

Em outro trecho da declaração, o embaixador e agente do Partido Comunista Chinês faz a ameaça explícita ao Brasil, ao exigir que autoridades brasileiras deixem de “seguir a retórica da extrema direita norte-americana, cessar as desinformações e calúnias sobre a China”, pois caso contrário “vão arcar com as consequências negativas (…)”.

Não pode haver ameaça mais explícita do que esta: uma ameaça, um desrespeito às instituições brasileiras e à nossa democracia e à liberdade de expressão, conceitos que são estranhos ao regime de ditadura comunista genocida chinês.

O comunicado da Embaixada da China representa mais um capítulo da série de ameaças ao Brasil e de insultos e ofensas às autoridades nacionais brasileiras promovidos pelo Partido Comunista Chinês por meio de Yang Wanming, seu agente político com credencial de diplomata. Esse fato por si só traz motivos mais do que suficientes para o Brasil promover a expulsão de Yang Wanming, que claramente atua como agente do Partido Comunista Chinês em território brasileiro.




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