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Lula irá a Cuba para reunião da cúpula do G77+China, visando aprofundar alianças


A agenda internacional de Luiz Inácio Lula da Silva é o ponto alto de seu terceiro mandato. Esta semana, ele irá a Cuba para a cúpula do G77+China, bloco composto por nações do Sul Global. Em seguida, participará da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

Lula busca uma aliança que desafie EUA e Europa em áreas como comércio e finanças. Nessa busca, ele aproxima-se de países influentes do Sul Global, incluindo várias ditaduras e a Rússia, o que pode representar grandes desafios políticos para o Brasil.

No G20 na Índia, críticas foram direcionadas a Lula por seu alinhamento com Vladimir Putin, presidente russo. Lula criticou o Tribunal de Haia e declarou: “Países emergentes são signatários de coisas que prejudicam eles mesmos”.

Apesar das críticas, o Brasil mantém presença constante em fóruns internacionais, com presidências no G20 e no Brics.

O G77, criado em 1964, surgiu durante a Guerra Fria para ampliar a influência de nações não alinhadas à disputa EUA x URSS. Originalmente com 77 membros, incluindo o Brasil, cresceu e incorporou a China nos anos 90. Um encontro de 2014, na Bolívia, já buscava uma “nova ordem mundial”. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela na época, destacou a busca por um desenvolvimento justo e sustentável.

A atual cúpula em Cuba tem presenças confirmadas de líderes como Gustavo Petro e Alberto Fernández. António Guterres, secretário-geral da ONU, também estará presente.

Em Cuba, Lula focará em conquistar apoio, especialmente de ditaduras, para reformas na ONU, principalmente no Conselho de Segurança. Este conselho conta com cinco membros permanentes com poder de veto e outros dez rotativos sem esse poder.




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