Itamaraty responde ao insulto e afronta do Embaixador da China
O Ministério das Relações Exteriores respondeu nesta quinta-feira (26/11) ao comunicado publicado no dia anterior pelo embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, a respeito de uma mensagem do deputado Eduardo Bolsonaro, em que o parlamentar acusa o regime de ditadura comunista chinesa de praticar espionagem internacional por meio de suas empresas de tecnologia.
O comunicado do embaixador chinês foi uma ameaça explícita ao Brasil e uma ingerência em assuntos internos brasileiros.
Na resposta, o Itamaraty lembra que não cabe a agentes diplomáticos comunicarem-se por meio de redes sociais e aponta o conteúdo ofensivo e desrespeitoso da declaração da Embaixada da China, ainda que este apontamento tenho sido feito referindo-se a um prejuízo da “imagem da China junto à opinião pública brasileira”.
É claro que o comunicado do Itamaraty deu-se no escopo das relações diplomáticas normais que existem entre Brasil e China e, por conta disso, ateve-se a aspectos basicamente protocolares. Mas em que pese o caráter predominantemente protocolar da resposta, o Itamaraty foi a única instituição brasileira a repreender a conduta inaceitável do embaixador chinês.
Enquanto o Itamaraty teve a preocupação de dar a resposta apropriada, o restante da classe política e órgãos da grande imprensa nacional rendeu-se à chantagem do Partido Comunista Chinês e demonizou o conteúdo da mensagem do deputado Eduardo Bolsonaro. Uma mensagem que, basicamente, disse a verdade sobre natureza criminosa da ditadura comunista chinesa. Informa o Crítica Nacional.