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Órgão do TCU alega que viagem de Bolsonaro ao EUA foi ilegal

A Auditoria Especializada do TCU destacou a possível violação dos princípios de interesse público


Uma análise do Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou fundamentos de interesse público na viagem realizada por Jair Bolsonaro aos Estados Unidos entre dezembro de 2022 e março de 2023. O relatório do órgão declara: “No presente caso, em nenhum momento foi revelado o interesse público capaz de sustentar a legalidade de uma viagem altamente dispendiosa nas últimas horas de seu mandato”. O custo total da viagem, conforme divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, alcançou R$ 800 mil.

O ex-presidente embarcou para o exterior em 30 de dezembro. O deputado federal Elias Vaz de Andrade (PSB) levantou questões sobre a justificativa da viagem.

A logística envolveu a mobilização de 35 pessoas, entre militares e civis, que compunham o “escalão avançado”. Entre eles, cinco estão sob investigação da Polícia Federal por diversos casos, incluindo supostas vendas de joias e presentes recebidos por Bolsonaro durante sua presidência. O deslocamento desse grupo em 28 de dezembro resultou em despesas de R$ 94 mil, sem tempo para cotação de preços.

A Auditoria Especializada do TCU destacou a possível violação dos princípios de interesse público, moralidade e legalidade na gestão pública, mencionando a “ausência de justificativa aceitável”. A Casa Civil e o Ministério das Relações Exteriores devem ser consultados, com o ministro Walton Alencar Rodrigues responsável pelo caso.




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