Aras defende sua gestão na PGR e critica “legado maldito’ da Lava Jato após decisão de Toffoli
O procurador-geral da República, Augusto Aras, publicou no Twitter que: “Nos últimos 4 anos, enfrentamos um marcado corporativismo ampliado por fake news veiculadas por setores da imprensa. Fui taxado de enfraquecer a Lava Jato, quando, na verdade, busquei institucionalizar e remover o personalismo do Ministério Público. Atualmente, a sociedade percebe o legado controverso e o ‘modus operandi’ que impacta vidas, a política, a economia e desafia a soberania do país”.
A declaração ocorre um dia depois do ministro Dias Toffoli, do STF, decidir invalidar as evidências coletadas pela Lava Jato em colaboração com a construtora Odebrecht. Toffoli, por sua vez, fez referência à detenção do presidente Lula, categorizando-a como “um dos mais significativos equívocos judiciais da história nacional”. À medida que seu segundo mandato na PGR se aproxima do fim, em 26 de setembro, Aras tem buscado estreitar laços com Lula visando uma possível recondução ao cargo.
Apesar da deliberação de Toffoli, nem todos os casos envolvendo evidências contra a Odebrecht foram anulados. Os magistrados encarregados deverão reavaliar individualmente se houve condutas inadequadas. Em seu comentário, Aras declarou: “Nós somos obrigados a honrar a Constituição, a qual foi violada por uma minoria barulhenta do sistema judiciário”. Veja a postagem completa abaixo.