O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entrou com ação contra o criminalista Celso Machado Vendramini, exigindo uma indenização de R$ 50 mil após ser chamado de “advogado do PCC” durante um julgamento em São Paulo. Moraes alega que Vendramini “feriu sua honra ao lhe imputar fato inverídico ofensivo à sua reputação”.
Vendramini, representando policiais militares, fez a declaração polêmica sobre Moraes e ainda acrescentou que não tem “medo dele e nem de ninguém”.
Moraes, em sua ação, salienta que as declarações de Vendramini são “absolutamente falsas, difamatórias e injuriosas”. Ele também enfatizou que o Tribunal de Justiça de São Paulo já condenou indivíduos por difamações semelhantes.
A advogada e esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, destacou o viés antidemocrático nas palavras de Vendramini. Ela apontou para a referência dele sobre os eventos de 8 de janeiro, chamando-os de “maior ataque concreto à democracia brasileira”. Além disso, criticou a tentativa de rotular Moraes de agir ilegalmente.
