No depoimento à Polícia Federal em 8 de Janeiro, Gonçalves Dias (GDias), responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Lula, é acusado de inverdades em diversas ocasiões:
- Alegações sobre Protestos: Contrariando o que foi exposto por GDias, informações mostram que ele tinha conhecimento prévio dos protestos programados para o dia 8. Ele próprio teria feito um alerta à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em 6 de janeiro sobre manifestações de “grupos patriotas”.
- Monitoramento da Abin: Enquanto GDias alega não ter conhecimento sobre a vigilância da Abin ao acampamento próximo ao QG do Exército, evidências indicam que ele recebia atualizações frequentes no seu telefone.
- Direção sobre Manifestações: GDias alega não ter orientado a vigilância das manifestações. Contudo, mensagens suas ao diretor da Abin, Saulo Moura, sobre possíveis riscos das manifestações indicam o contrário.
- Relatório de Fluxo de Ônibus: Ele nega ter recebido um relatório sobre o aumento do fluxo de ônibus em Brasília. Porém, informações indicam que um relatório com tais detalhes foi encaminhado ao GSI em 7 de janeiro.
- Conhecimento dos Alertas da Abin: GDias afirma que só ficou ciente dos alertas da Abin quando foram enviados ao Senado. Documentações mostram que ele teve acesso aos relatórios e até solicitou a remoção de seu nome da lista de autoridades notificadas.
- Conteúdo das Mensagens: GDias sustenta que as mensagens não traziam informações cruciais. No entanto, em 6 de janeiro, dois dias antes dos incidentes, a Abin já alertava sobre potenciais manifestantes armados e possíveis ameaças a edifícios públicos.
- Relatórios sobre Manifestações: Por fim, embora GDias insista que “recebeu vários relatórios da Abin, mas nenhum sobre manifestações”, evidências sugerem que a maioria dos relatórios encaminhados pela agência se referiam a manifestações.
A investigação e análise contínua dessas alegações são fundamentais para a clareza e justiça dos fatos em questão.
