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Grupo hacker reivindica ataque a 61 sites no Brasil


O grupo do hacker português que assumiu publicamente a autoria do vazamento de dados privados e do ataque cibernético ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o primeiro turno das eleições municipais, no último dia 15, tem um histórico de atuação contra sites brasileiros.

Apenas ao longo deste ano, o “CyberTeam” – liderado pelo hacker conhecido como Zambrius – disse ter atacado ao menos outras 61 páginas com o domínio “.br”. Desde 2017, foram 140.

A invasão de sites do Ministério da Saúde, que prejudicou a divulgação de dados sobre covid-19, também é reivindicada pelo grupo. Na lista dos alvos estão, ainda, prefeituras, Câmaras e um departamento de trânsito. Pequenas empresas e escritórios de advocacia figuram entre as vítimas.

Zambrius está em prisão domiciliar, em Portugal, e diz ter agido sozinho, munido apenas de um celular. As apurações estão sendo conduzidas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo próprio TSE. Há também um inquérito aberto pela Polícia Federal.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Zambrius disse que não contou com a ajuda de ninguém na invasão às páginas do TSE. Em ataques anteriores do CyberTeam, no entanto, há listas com assinaturas de grupos inteiros. Informa o Estadão Conteúdo.




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