O ministro Alexandre de Moraes, do STF, vetou a comunicação entre o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e demais investigados. A medida surge dentro da investigação sobre a venda de joias dadas ao governo Bolsonaro por líderes internacionais, conforme detalha o portal G1.
Na decisão recente, Moraes indica que evidências obtidas do celular de Cid sugerem “desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República […] e posterior ocultação da origem, localização e propriedade dos valores”. Para Moraes, a restrição de comunicação é crucial para o progresso da apuração. Cid, preso em maio na Operação Venire, também é investigado por suposta fraude em dados de vacinação no Ministério da Saúde.
Adicionalmente, Cid foi ouvido pela Polícia Federal nesta sexta-feira (25) em outro inquérito, relacionado ao hacker Walter Delgatti e possíveis ataques a sistemas judiciais. Delgatti mencionou um encontro com Bolsonaro em um testemunho. Cid ficou na PF das 14h até depois das 20h.
