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Eleição à prefeitura em Brusque (SC) será termômetro para 2024


O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) definiu para 3 de setembro, das 8h às 17h, a data para a eleição suplementar de Brusque, na qual a população escolherá um novo prefeito e vice. A cassação do prefeito José Ari Vequi e seu vice, Gilmar Doerner, determinada pelo TSE em abril, foi decorrente de acusações de abuso de poder econômico nas Eleições Municipais de 2020. A decisão ainda tornou todos os envolvidos inelegíveis para os próximos oito anos.

Em 2022, Brusque destacou-se com a expressiva votação de Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência, com 78,60% dos votos, contrastando com os 21,40% destinados a Lula (PT). Este quadro sugere que a cidade pode se tornar um indicador eleitoral para 2024.

A atual campanha para a prefeitura de Brusque está marcada por uma disputa acirrada entre candidatos alinhados à direita. O prefeito interino, André Vechi, afiliado ao PL de Bolsonaro, busca permanecer no cargo. A sua candidatura recebeu endosso do governador Jorginho Mello e de grande parte dos deputados conservadores catarinenses.

Paralelamente, o Professor Molina (MDB) entra na corrida eleitoral, abraçando o eleitorado da direita. A conexão com o prefeito cassado é clara – tanto que seu nome de urna é “Molina do Ari Vequi”. Em suas redes, Molina destaca a gestão anterior e busca apresentar-se como a continuação de um legado, ao mesmo tempo em que busca distanciar-se dos eventos que levaram à cassação da chapa anterior.




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