Em meio a uma semana tumultuada para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, devido a reajustes em combustíveis, o cenário político está bem tenso após novas acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Estas notícias ofuscaram as más notícias do atual governo, o que deu um respiro e sensação de vitória entre aliados do atual presidente.
A euforia foi tão evidente que ministros próximos a Lula não hesitaram em comentar publicamente. Na quinta-feira (17), Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, aproveitou para destacar as acusações feitas pelo hacker Walter Delgatti Neto contra Bolsonaro na CPMI dos atos de 8/1. Padilha ainda acusou, totalmente sem provas, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, de transportar malas cheias de joias, contrabando e dinheiro.
No dia seguinte, durante a posse do novo presidente do IBGE, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, comentou sobre as investigações em torno de Bolsonaro. Ela enfatizou o agravamento do cenário judicial para o ex-presidente, afirmando que “o cerco se fechou contra ele”, com base nas operações da Polícia Federal e nos depoimentos na CPMI.
Nos bastidores, o clima entre aliados de Lula era de alívio, vendo nas complicações judiciais de Bolsonaro um momento de respiro em meio a desafios governamentais.
A posição oficial de Bolsonaro é de negação a todas as alegações. A defesa de Mauro Cid negou qualquer possibilidade de delação.
