Moraes proíbe Mauro Cid de receber visitas de seu pai, o general Mauro Lourena Cid
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, vedou ao general Mauro Lourena Cid o direito de visitar seu filho, Mauro Cid, preso desde maio. Ambos são investigados pela Polícia Federal pelo mesmo delito e, por isso, Moraes entende que não devem se comunicar.
O foco da investigação gira em torno de uma venda de joias que teriam sido dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo governo saudita. Lourena Cid é supostamente apontado como intermediador desse processo. A PF também apura um negócio envolvendo um Rolex e uma joalheria americana, cuja venda e posterior recompra teriam sido orquestradas por Mauro Cid e o advogado Frederick Wassef.
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, alega que a transação da joia ocorreu sob instrução de Bolsonaro e que os valores foram repassados ao próprio ex-presidente ou à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
De acordo com o TCU, a joias não deveriam compor o patrimônio pessoal de Bolsonaro. No entanto, o ex-presidente aponta que se tratavam de bens de natureza personalíssima e que não precisariam ser integrados ao acervo presidencial.