O Ministério Público Federal em São Paulo pediu que o inquérito, até então sigiloso, sobre as joias dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro em viagens internacionais seja enviado ao Supremo Tribunal Federal. As joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões e doadas pelo governo saudita a Michelle Bolsonaro, são alvo de investigação desde uma notificação da Receita Federal em março.
Revelações recentes da Polícia Federal indicam que em dezembro de 2022, joias foram supostamente transportadas ao EUA no avião presidencial. A PF solicitou quebras de sigilos de Bolsonaro e da ex-primeira-dama, ligando-os possivelmente ao caso.
A defesa de Bolsonaro negou qualquer desvio de bens públicos. Já a PF alega um incidente em 2022, onde Michelle teria deixado joias na embaixada brasileira em Londres; a ex-primeira-dama contesta.
A operação do dia 11 mirou figuras próximas a Bolsonaro, incluindo o general Mauro César Lourena Cid. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, aponta possíveis manobras de Bolsonaro para desviar presentes de alto valor para seu acervo privado.
