O advogado Frederick Wassef, sob suspeita de venda de joias e presentes em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve negado pelo STF o acesso a provas reunidas pela Polícia Federal. O ministro Alexandre de Moraes ressaltou que certos direitos usuais dos advogados não se estendem a Wassef neste contexto, mencionando: “Em relação a Frederick Wassef… as condutas indicadas como ilícitas não têm relação com o exercício da advocacia”.
Wassef também não será previamente informado sobre quando e onde os itens apreendidos serão analisados e não contará com 24 horas para revisar os materiais.
A restrição foi defendida por Moraes, que argumentou: “Dar acesso ao investigado aos elementos de prova… comprometeria a investigação, sobretudo se novas ações confidenciais fossem necessárias, as quais dependem do sigilo ao investigado”.
