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CPI do MST: Documentos revelam financiamento do movimento com dinheiro público


Durante diligências em Alagoas, a CPI do MST desvendou que manifestantes sem-terra foram financiados pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iterra-AL) entre 2017 e 2020, com destaque para gastos expressivos em 2018.

Documentos coletados, como contratos e notas fiscais, revelam que o governo alagoano subsidiou protestos, custeando ônibus, lonas e cestas básicas. Uma nota no valor de R$ 2.799 confirma a locação de dois ônibus para transporte de manifestantes na Praça Sinimbu, Maceió, em abril de 2018. Esses fundos foram liberados pelo Iterra a movimentos que haviam ocupado o Incra.

Além disso, outra nota indica que o Iterra desembolsou R$ 19,9 mil para aquisição de lonas para acampados na Praça dos Martírios, e R$ 8,3 mil foram gastos em cestas básicas para aqueles acampados nas Usinas Laginha e Guaxuma.

Questionado, o ex-diretor-superintendente do Iterra-AL, Jaime Messias Silva, optou por não se manifestar. Parlamentares continuam a analisar os dados, especialmente frente a denúncias de pagamentos direcionados, totalizando R$ 5,6 milhões, a empresas de ônibus entre 2015 e 2023.

Reprodução




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