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ATENTADO: Candidato à presidência do Equador é assass1nado após comício em Quito

Fernando Villavicencio, de direita, relatou ter recebido ameaças de m0rte na véspera do ocorrido


Na noite de quarta-feira (9), o candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, do Movimento Construir, foi m0rto a tiros após um comício em Quito. Villavicencio, conservador e ex-jornalista, vinha se destacando na corrida eleitoral, foi atingido por três tiros na cabeça. O ataque deixou outras nove vítimas, incluindo uma candidata à Câmara.

Investigações preliminares indicam que três atiradores, armados com metralhadoras, foram os responsáveis. Durante uma troca de tiros subsequente, a polícia matou um dos suspeitos e deteve outros seis.

O presidente Guillermo Lasso expressou sua indignação e prometeu justiça: “Garanto-vos que este crime não ficará impune”. Cenas nas redes sociais mostram o momento assustador em que os disparos começaram, enquanto Villavicencio estava sendo escoltado para um veículo.

Na véspera, Villavicencio havia revelado ameaças de morte, ligando-as principalmente ao líder encarcerado da gangue Choneros, “Alias Fito”.

A eleição presidencial, agora marcada pela tragédia, foi reprogramada para 20 de agosto após medidas tomadas por Lasso para enfrentar uma crise política. Villavicencio figurava com destaque nas pesquisas eleitorais.

Familiares e apoiadores estão em choque. Galo Valencia, tio do candidato, lamentou: “Se um homem que lutou por mais de 20 anos, o mais propenso a ganhar as eleições, é silenciado. É assim que se ganham eleições?”

O governo Lula, em nota, condenou veementemente o assassinato e expressou solidariedade ao Equador e à família de Villavicencio.




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