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Após 20 dias, imagens da suposta agressão contra Alexandre de Moraes e família ainda não foram entregues


Vinte dias após o incidente no aeroporto de Roma, envolvendo as supostas ‘ofensas’ ao filho do ministro Alexandre de Moraes, o governo italiano estaria atrasando o envio das imagens de segurança requisitadas pela Polícia Federal (PF) ao Brasil. A estranha demora, sem prazo para resolução, impede o andamento do inquérito, mesmo que a gravação seja considerada crucial para o caso.

O episódio ocorreu quando o empresário Roberto Mantovani foi acusado de supostamente agredir Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro. Segundo relato de um integrante da PF que alega já ter vistos tais imagens, o material gravado confirma a versão de Moraes. A família Mantovani tem contestado essa versão.

“Confirmam a versão do ministro”, disse o integrante da PF, referindo-se às cenas capturadas pelo circuito interno de câmeras do aeroporto. Na representação feita pelo ministro à PF, Moraes detalha a agressão, alegando que o empresário “empurrou (o seu filho) e deu um tapa em seus óculos”.

Com cerca de cinco minutos de duração e sem áudio, a gravação é vital para esclarecer o caso. Entretanto, a demora inexplicada no envio do material mantém o inquérito em espera, aumentando a tensão em torno do caso e levantando questões sobre o motivo da procrastinação por parte das autoridades.




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