Durante uma reunião tensa e fechada da CPI dos Atos de 8/1, a oposição pressionou pela convocação do fotojornalista da Reuters, Adriano Machado, para depor. Imagens do circuito interno do Planalto, vazadas pela CNN Brasil, mostram Machado e outros jornalistas no local antes da depredação, levantando suspeitas de que supostamente já estariam ali para registrar imagens incriminadoras contra apoiadores de Jair Bolsonaro.
A postura enfática do presidente da CPI, Arthur Maia, em assumir a questão e se comprometer com o encaminhamento, irritou os governistas. Parlamentares alinhados com o Governo Lula se posicionaram radicalmente contra a convocação, argumentando que a convocação de um jornalista que estava simplesmente fazendo seu trabalho não tinha justificativa.
A argumentação, no entanto, não foi suficiente. Maia levou os requerimentos à votação, e a convocação foi aprovada, marcando um momento decisivo na investigação em curso. Outra convocação muito aguardada pela oposição é a do General G.Dias.
