Líder do FNL, José Rainha Júnior, é o depoente na CPI do MST, nesta quinta-feira
José Rainha Júnior, um dos líderes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), é o depoente na CPI do MST nesta quinta-feira (3), em uma investigação sobre invasões de terras no Brasil. A expectativa é que Rainha permaneça em silêncio, utilizando um habeas corpus concedido pelo ministro do STF, Luiz Fux.
A CPI já ouviu o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que compartilhou informações sobre denúncias de extorsão praticadas por ativistas em Pontal do Paranapanema. Derrite relatou que as invasões não eram feitas por famílias, mas por ativistas políticos, sem encontrar provas de propina exigida por um dos líderes da FNL.
Em março, uma operação resultou na prisão preventiva de lideranças do FNL, incluindo José Rainha Júnior. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, será ouvido na próxima semana. Recentemente, ele declarou que a invasão à sede da Embrapa foi motivada por “ansiedade”, mas as negociações com as lideranças do movimento estão progredindo bem.
Teixeira expressou otimismo em relação ao andamento das negociações com o MST, ressaltando uma agenda positiva e o objetivo de estabelecer novas famílias, à medida que o Brasil avança em um momento de “calmaria”.