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Jean Wyllys critica Eduardo Leite por ser gay e decidir manter escolas cívico-militares


Uma troca de farpas nas redes sociais entre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) gerou polêmica. A discussão veio à tona após Leite afirmar que manterá as escolas cívico-militares em seu estado, mesmo após o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).

Wyllys, ex-parlamentar e e-BBB, expressou surpresa e insatisfação com a decisão do governador, apontando que ele esperava tal atitude de governadores heterossexuais de direita, mas não de um governador gay. Além disso, acusou Leite de ter “homofobia internalizada” e “fetiches em relação ao autoritarismo”.

Em suas palavras, Wyllys declarou: “Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”

Leite, que esteve nos Estados Unidos estudando a economia verde enquanto seu estado enfrentava as consequências de um ciclone extratropical, reagiu às acusações de Wyllys, criticando a presença de “preconceitos em incontáveis direções”.

A resposta do governador foi: “Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância”. A acalorada troca de comentários chama a atenção para as tensões políticas persistentes em torno da questão das escolas cívico-militares.




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