O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, vai assumir a presidência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a partir de outubro. O CNJ é um órgão encarregado de julgar a conduta de juízes e tem, desde 2019, adotado uma postura mais rígida com magistrados que fazem declarações políticas.
Barroso declarou, durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que “nós derrotamos o bolsonarismo”. Embora Barroso tenha se defendido, afirmando que não pretendia “ofender os 58 milhões de eleitores” de Bolsonaro ou “criticar uma visão de mundo conservadora e democrática”, as suas palavras não foram bem recebidas nem mesmo no STF.
O magistrado encontra-se na linha de fogo de um possível processo de impeachment a ser protocolado por partidos de oposição no Senado nos próximos dias. A sua jornada na presidência do CNJ promete ser tudo, menos tranquila.”
CNJ já puniu juízes por falas menos controversas do que as de Barroso
