Janja recusa seguranças do GSI e faz exigências sobre a maneira como quer ser tratada
Desde a posse do presidente Lula, a primeira-dama Rosângela Silva, tem chamado a atenção por seus hábitos extravagantes e requisições inesperadas. Ela tem se aventurado além das iniciativas sociais tipicamente ligadas à função de primeira-dama. Fontes próximas aos Palácios do Alvorada e do Planalto descrevem uma atmosfera tensa, com linhas para reuniões com Janja e murmurinhos sobre seu papel em resolver várias questões. Em suas viagens com o presidente Lula, Janja tem sido vista frequentando somente lojas de alto padrão. Além disso, ela é protegida por uma equipe de segurança de 50 policiais federais, recusando a assistência dos seguranças do GSI.
A primeira-dama não hesita em fazer gastos consideráveis. Em suas viagens oficiais, sua equipe procura os hotéis mais sofisticados, optando por não acomodá-la em embaixadas. Durante uma viagem a Londres, Janja se hospedou no mesmo hotel que a primeira-dama americana, Jill Biden. De acordo com fontes próximas, esta escolha foi estratégica, visando a uma oportunidade de encontro com Jill Biden após um compromisso anterior cancelado nos Estados Unidos por conta de um mal-estar da primeira-dama americana.
Janja também tem se destacado por suas requisições específicas, como ser chamada de “senhora presidenta” tanto no Palácio do Alvorada quanto no Palácio do Planalto. Tal pedido vai além das formalidades tradicionalmente esperadas de uma primeira-dama, gerando polêmicas. Outro detalhe extravagante é a aquisição de móveis luxuosos para o Palácio do Alvorada, uma conduta que contraria a prática comum de primeiras-damas em se focarem em iniciativas sociais.