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Proposta para reduzir poderes do judiciário avança em Israel

Benjamin Netanyahu defende que projeto visa governança mais eficaz


Avança um projeto de lei que visa limitar o poder da Suprema Corte, promovido pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Centenas de manifestantes com bandeiras interromperam o trânsito matinal em importantes cruzamentos e estradas em todo o país em protesto contra o projeto. Alguns se deitaram nas ruas, enquanto outros usaram sinalizadores. A polícia a cavalo interveio em um protesto de grande escala no centro empresarial de Tel Aviv e, em Jerusalém, oficiais utilizaram canhões de água para dispersar manifestantes, prendendo pelo menos 42 pessoas. Novas manifestações estão programadas para a terça-feira, inclusive no aeroporto internacional Ben Gurion.

A proposta de lei, que passou pela primeira das três votações necessárias na segunda-feira, à medida que os parlamentares da oposição gritavam “vergonha”, visa limitar a autoridade da Suprema Corte para anular decisões governamentais, de ministros e de autoridades eleitas pelo povo.

Críticos argumentam que esse controle judicial ajuda a coibir a corrupção e o abuso de poder, enquanto defensores da mudança alegam que ela favorecerá uma governança eficaz, limitando a intervenção do tribunal. Eles insistem que existem outros mecanismos legais para a supervisão judicial.




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