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“As eleições de 2026 são moldadas pelas de 2024”, diz Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan

O ex-presidente ainda alertou que "quem se adiantar agora vai ser atingido por um tiro de bazuca", sobre novos líderes da direita


O presidente Jair Bolsonaro (PL) insistiu na segunda-feira, 3 de julho, que não era adequado falar sobre quem assumirá as rédeas da direita e herdará seu legado político em 2026. Esta afirmação surgiu apenas três dias após sua condenação de inelegibilidade por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bolsonaro defendeu que, uma vez que a decisão ainda pode ser contestada, sua carreira política ainda não chegou ao fim.

“Discutir sobre um substituto agora não é justo. Estou na UTI , mas não estou morto”, disse Bolsonaro durante sua participação no programa Pânico, da Jovem Pan News. “Não existe, atualmente, uma figura nacionalmente conhecida capaz de continuar o que construí no período de 4 anos. Conseguimos cultivar algumas lideranças promissoras, mas elas ainda não têm essa marca”, complementou.

A sentença de inelegibilidade emitida pela Corte Eleitoral tem efeito imediato, porém ainda está sujeita a recurso. A defesa de Bolsonaro confirmou que está aguardando a publicação oficial da decisão para determinar os próximos passos, que podem incluir a apresentação de um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro também mencionou possíveis herdeiros de seu legado político, entre eles, o governador Tarcísio de Freitas, o governador de Minas Gerais Romeu Zema, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No entanto, ele reiterou que o surgimento de novos nomes ainda está por vir e alertou contra a precipitação no cenário político: “Quem se adiantar agora vai ser atingido por um tiro de bazuca. Muita água ainda vai rolar. E as eleições de 2026 serão moldadas pelas de 2024”.




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