Segundo a Folha de S. Paulo ,um julgamento de 2021 se tornou fundamental para formar convicção dos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no processo que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível.
Na ocasião, o tribunal cassou o mandato de um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro em 2018, o ex-deputado Fernando Francischini, que tinha usado as redes sociais para disseminar informações falsas a respeito das urnas eletrônicas.
A ação contra Francischini é o principal precedente no qual o TSE firma entendimento de que a difusão de desinformação sobre o sistema eleitoral promovida por meios de comunicação pode levar um político à inelegibilidade.
Na época Nunes Marques cassou a decisão do TSE de tornar inelegível Fernando Francischini Mesmo com ação de Nunes Marques, o plenário do Francischini foi cassado e ficará inelegível por 8 anos. Aliado do governo na Câmara dos Deputados, foi o primeiro parlamentar do país a ser cassado por fake news.