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G.Dias atribuiu falha na segurança a problemas de comunicação

O ex-ministro do GSI depôs nesta quinta-feira na CPI distrital


Na CPI do 8 de Janeiro do Distrito Federal, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Gonçalves Dias, atribuiu a falha na segurança durante as manifestações na Praça dos Três Poderes a uma falta de comunicação adequada por parte do então secretário-executivo do GSI, general Carlos José Russo Assumpção Penteado.

No depoimento, Dias revelou que entrou em contato com Penteado, que assegurou que tudo estava sob controle no Planalto e arredores. Contrariamente à sugestão de Penteado, Dias visitou o local e descobriu que o Plano Escudo, a estratégia de proteção ao Planalto, não estava implementado. Penteado foi ordenado a montar o bloqueio imediatamente, e Dias convocou reforços do Comando Militar do Planalto.

G.Dias assumiu a pasta em meio à gestão do General Augusto Heleno, aliado de Penteado e ministro do GSI durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. Penteado, que assumiu o cargo ainda na gestão Bolsonaro, foi mantido por Dias até os eventos de 8 de janeiro, quando foi dispensado.

Questionado sobre sua decisão de manter Penteado, Dias defendeu a instituição militar, afirmando que sua confiança na corporação o levou a manter a equipe existente, mesmo com a mudança de gestão.

Em relação ao seu papel de ‘escolta’ dos manifestantes, capturado em imagens divulgadas pela CNN, Dias esclareceu que era parte de uma estratégia para prender os manifestantes no segundo andar do Planalto, garantindo que nenhum sangue foi derramado.

Dias negou ainda ter recebido alertas oficiais da Agência Brasileira de Inteligência ou ter manipulado qualquer relatório. Ele permanece até agora como o único ministro exonerado por causa dos eventos de 8 de janeiro.




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