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“Gostaria do senado ou Presidência da República”, afirma Bolsonaro sobre 2026


Em visita ao seu ex-ministro Tarcísio de Freitas, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre seu possível futuro político e expressou seu interesse em um possível retorno à Presidência ou um mandato de senador.

Ao ser indagado sobre a possibilidade de voltar ao Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou: “Política está no nosso sangue. Não é fácil ser presidente da República, governador, prefeito, chefe de Executivo. Gostaria que minhas opções não fossem limitadas para o futuro na política”.

Atualmente aposentado pela Câmara dos Deputados e recebendo um salário do Partido Liberal, Bolsonaro mencionou que “gostaria, se possível, de contribuir no futuro com um mandato de senador ou como candidato à Presidência da República”.

Bolsonaro fez uma comparação com a Nicarágua e a Venezuela, onde opositores ao governo são presos ou mortos, e desejou que o Brasil não siga essa linha. Ele também alegou que poderia ainda contribuir para o país através da política, e que se tornar inelegível seria um afastamento forçado do jogo democrático.

Reconheceu erros em sua gestão, particularmente na “questão política”, mas reafirmou a honestidade de seu governo. Bolsonaro terminou sua declaração pedindo a Deus para “iluminar o pessoal do TSE e não tornar inelegível um inocente”.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral apresentada pelo PDT em agosto do ano passado, que agora está na mesa do TSE, questiona a decisão de Bolsonaro de convocar diplomatas de outros países para apontar as supostas vulnerabilidades nas urnas eletrônicas brasileiras.

No dia 8 de março, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento de um pedido de investigação sobre a reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com embaixadores, onde o presidente fez críticas ao sistema eleitoral. A ação foi apresentada por opositores do governo, mas Bolsonaro afirmou que apenas expressou sua opinião sobre as fragilidades do sistema eletrônico de votação na reunião oficial com embaixadores.

Segundo a PGR, os fatos relatados não são suficientes para a instauração de inquérito, já que não há elementos informativos capazes de justificar a investigação criminal. Embora as manifestações do ex-presidente sejam questionáveis, o conteúdo não tem potencial para justificar ação penal.




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