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Petrobras faz nova solicitação para explorar petróleo na foz do Rio Amazonas


Petrobras retoma a solicitação de licença para explorar petróleo na foz do Rio Amazonas, em meio a questões ambientais e regulatórias. Jean Paul Prates, o presidente da estatal, confirmou na quinta-feira, 25, a reiteração do pedido de licenciamento para perfurar o poço Morpho 1-APS-57, situado em águas profundas no setor Amapá.

A estatal destaca em comunicado que a perfuração, que deve durar cerca de cinco meses, é uma operação temporária e de baixo risco. Após a conclusão do poço, a existência e o perfil da potencial jazida de petróleo serão confirmados. Se for detectado petróleo, será necessário um novo pedido de licenciamento.

Em um esforço para demonstrar a viabilidade do projeto, Prates listou várias medidas técnicas que a Petrobras adotou, inclusive a contratação de uma Sonda de Perfuração Marítima, que já está posicionada no local previsto para a perfuração.

O Ibama, uma agência do Ministério do Meio Ambiente, negou o pedido inicial da Petrobras em 17 de maio. Em resposta, a estatal emitiu uma declaração expressando surpresa com a decisão e reafirmando o cumprimento estrito de todas as exigências do processo de licenciamento.

No entanto, o Ibama, em seu parecer, citou ‘inconsistências sucessivas’ e a ‘notória sensibilidade socioambiental da área de influência e da área sujeita ao risco’ como principais motivos para a recusa. A agência afirmou ainda que deu à Petrobras todas as oportunidades para corrigir as questões críticas do projeto, que, segundo ela, ainda apresenta inconsistências preocupantes.




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