Por meio de denúncia, a redação tomou conhecimento do posicionamento político-partidário do juiz Cássio André Borges, que atuou no caso da condenação de Bolsonaro a pagar R$ 30 mil ao senador Omar Aziz por danos morais. Inclusive, o juiz usa as redes sociais para manifestar opiniões abertamente as opiniões partidárias contrárias ao ex-presidente desde 2019 – ano em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 305 com regras sobre a manifestação deles no ambiente digital, proibindo que magistrados façam publicidade digital ou disseminem discurso de ódio, o texto veda que eles emitam opinião relacionada à atividade político-partidária ou critiquem lideranças políticas nas redes.
A manifestação de pensamento político do Juiz Cássio André Borges (prints abaixo) deixa evidente que foi contra a gestão política de Bolsonaro. Além disso, matérias comprovam que o juiz demostrou apoiar Lula ao declara que o absolveria no caso Triplex, e condenou a postura do ex-juiz Sérgio Moro.
Em 2022, o CNJ abriu processos, suspendeu redes sociais e até afastou dois juízes decorrente de manifestações político-partidárias nas redes sociais. Ao menos 18 magistrados se tornaram alvos do colegiado em razão de supostas condutas indevidas na internet. Dez juízes foram banidos das plataformas.
Em janeiro deste ano, as redes sociais do juiz Luis Carlos Valois também foram suspensas, após constatação de publicações do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT),críticas à Polícia Militar nos atos em Brasília e à politização da Operação Lava Jato.