Lula defende exploração de petróleo na foz do rio Amazonas
Em declarações que podem contradizer a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Lula afirmou que duvida dos impactos negativos na Amazônia resultantes da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. Durante uma conferência de imprensa em Hiroshima, Japão, o presidente sinalizou que a distância de 530 quilômetros poderia minimizar potenciais danos.
O Ibama rejeitou na última quarta-feira (17) o pedido da Petrobras para perfurar a bacia da foz do Rio Amazonas em busca de petróleo. Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, expressou preocupações sobre inconsistências no projeto que poderiam colocar em risco uma área de alta vulnerabilidade socioambiental.
A Petrobras, no entanto, insistiu em que cumpriu todos os requisitos legais e seguiu à risca os testes para eventuais situações de emergência, conforme aprovado pelo Ibama.
A decisão do Ibama gerou divisões no governo. O Ministério de Minas e Energia e a Petrobras planejam recorrer da decisão. Enquanto isso, o defensor da exploração do pré-sal na foz do Rio Amazonas e líder do governo Lula no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, anunciou a sua saída da Rede, partido de Marina Silva.