O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que anteriormente decretou a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol, é agora o responsável pela análise da ação que pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O foco do processo é a reunião de Bolsonaro com diplomatas em julho de 2022. Durante o evento, o então presidente lançou suspeitas sobre a integridade do sistema eleitoral e lançou críticas contra as urnas eletrônicas.
A denúncia, conduzida pelo PDT, imputa a Bolsonaro supostos delitos de abuso de poder político e utilização inadequada dos veículos de comunicação. A chapa do ex-presidente, que inclui o vice Braga Netto, também é visada pela ação.
Informações vindas do TSE indicam que Gonçalves, atual corregedor-geral da Justiça Eleitoral, é inclinado a votar pela inelegibilidade de Bolsonaro, embora possivelmente excluindo Braga Netto da penalidade. Se a decisão for ratificada pelo plenário do tribunal, Bolsonaro pode ficar impedido de participar de qualquer pleito eleitoral pelos próximos oito anos.
