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Flávio Dino determina abertura de investigação sobre organização que manipulava resultados esportivos


A Polícia Federal abriu um inquérito nesta quarta-feira (10) por determinação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para investigar a existência de uma possível organização que manipulava resultados esportivos. Segundo o chefe da pasta ministerial, a medida se baseia nos indícios de adulteração em competições de futebol que recentemente tiveram “repercussão interestadual e até internacional”.

A decisão do ministro baseia-se na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás que baseou a Operação “Penalidade Máxima”. As investigações, conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO, indicam que os apostadores cooptavam jogadores para combinar ações em campo e faturar com palpites em sites especializados. A informação foi divulgada pela Jovem Pan News.

Cerca de 100 atletas podem estar envolvidos, e destes, 16 já foram denunciados pelo poder público. Os investigadores tiveram acesso a uma planilha com os nomes de Vitor Mendes, Nino Paraíba, Paulo Miranda, Realpe, Jesus Trindade, Max Alves, Eduardo Bauermann e Richard. Os atletas que aceitavam participar da prática ilegal de combinação de lances nas partidas recebiam remunerações que variavam entre R$ 40 mil a R$ 100 mil.

Além destes atletas, há a suspeita de manipulação nas partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022 e de competições estaduais deste ano. De acordo com o MP de Goiás, as apostas foram alocadas nos sites Bet365 e Betano, com ações combinadas em São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, entre outros.




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