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“Piora significativa” no quadro depressiv0 de Anderson Torres faz PF adiar novo depoimento


O depoimento que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres daria à Polícia Federal nesta segunda-feira (24) foi adiado devido a problemas de saúde, de acordo com sua defesa. A data da nova oitiva ainda não foi informada. O delegado responsável pelo caso tomou a decisão após pedido dos advogados de Torres, levando em conta o estado de saúde do ex-ministro, que passou por uma avaliação médica psiquiátrica que constatou “piora significativa” em crises de ansiedade e quadros depressivos.

Torres é investigado por ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que teriam prejudicado eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022, além de ser detido por apurações sobre os atos antidemocráticos. Ele está cumprindo a prisão no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, desde que voltou ao Brasil.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu novo depoimento para aprofundar o inquérito em andamento na Corte. Na convocação para a nova oitiva na PF, Moraes garantiu “o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo”.

Os advogados do ex-secretário afirmaram que não havia condições para o comparecimento à oitiva no atual estado de saúde mental de Torres. “Nesse cenário, a psiquiatra da Secretaria de Saúde do DF que o atende atestou, em 22/04/2023, a impossibilidade de Anderson Torres ‘comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante 1 semana'”, afirmam os advogados no pedido de adiamento.




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