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Governo Lula busca protagonismo na CPMI do 8 de janeiro

Base governista tenta presidir CPMI


Na tarde de quinta-feira (20), o vice-líder do governo no Congresso, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que a gestão petista pretende assumir a presidência e a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

“A presidência vai ser do bloco governista e a relatoria também”, disse Lindbergh. O deputado ainda ressaltou que o Partido dos Trabalhadores planeja acionar a Justiça para impedir a participação de André Fernandes (PL-CE), autor da CPMI, que é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por sua participação nos eventos de 8 de janeiro.

Lindbergh afirmou que a base governista irá investigar os autores intelectuais e financiadores dos atos ocorridos em 8 de janeiro, e destacou que a CPMI será um “tiro no pé dos bolsonaristas”. Segundo ele, o governo tem a maioria nos blocos partidários e selecionará “os melhores” parlamentares para integrar o colegiado.

O vice-líder ainda mencionou que o ex-ministro Anderson Torres será a primeira pessoa a ser convocada, por ser a ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A instalação da CPMI, prevista para a próxima quarta-feira (26), foi adiada por três vezes por intermédio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Até a tarde de quarta-feira (19), o governo era contrário à CPMI e oferecia emendas parlamentares para que os deputados retirassem suas assinaturas. Com a mudança de postura, o governo do presidente Lula busca assumir o protagonismo da investigação sobre os eventos ocorridos em 8 de janeiro.




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