“Não vai ter golpe e o presidente sou eu” gritou Lula aos militares em reunião no Planalto
Lula afirmou a aliados que foi um militar que vazou o vídeo e que a intenção de parte das Forças Armadas é desestabilizar o país.
Segundo portal IG , 0 presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que fará uma grande reformulação nas Forças Armadas após se sentir traído pelo episódio do vazamento de um vídeo com a presença do ex-ministro Gonçalves Dias dentro do Planalto. Lula afirmou a aliados que foi um militar que vazou o vídeo e que a intenção de parte das Forças Armadas é desestabilizar o país. Em resposta, o petista declarou gu3rra aos militares “golpistas”.
Segundo um ministro do governo, Lula vinha dizendo que era preciso reconquistar a confiança dos militares, mas a paciência do presidente acabou. Na última quarta-feira (19), Lula avisou que não será mais complacente com quem for golpista e que se eles querem guerra, vão ter guerra e vão perder. “Não vai ter golpe e o presidente sou eu”, afirmou.
A narrativa de guerra aos militares gerou uma grande polêmica no país. Enquanto alguns apoiadores de Lula aplaudem a iniciativa, outros criticam a postura autoritária do presidente e afirmam que a reformulação nas Forças Armadas pode prejudicar a segurança nacional.
As declarações de Lula também reacenderam o debate sobre a relação entre as Forças Armadas e a política brasileira. Setores da sociedade defendem que os militares devem ser apartidários e terem como função principal a defesa do país. Já outros argumentam que, em um regime democrático, os militares devem se manter neutros e não interferir no processo político.
Por fim, é importante ressaltar que a fala de Lula não pode ser confirmada oficialmente e que ela faz parte de um contexto político conturbado. Cabe à sociedade e às instituições democráticas avaliarem as informações e decidirem sobre as medidas a serem tomadas. É essencial que haja um diálogo respeitoso e construtivo para que o Brasil possa superar seus desafios e avançar como nação.