Emmanuel Macron, presidente da França, sancionou no sábado uma lei que aumenta a idade de aposentadoria do país de 62 para 64 anos, uma medida que foi criticada por opositores. A reforma da Previdência foi aprovada por meio de uma manobra constitucional e será implementada gradualmente a partir de setembro deste ano, segundo o porta-voz do governo, Olivier Véran. Os principais sindicatos do país convocaram uma mobilização para o Dia Internacional do Trabalhador, em 1º de maio.
Durante um discurso na televisão, Macron justificou a reforma afirmando que não era um luxo, mas uma necessidade do país. No entanto, o líder da esquerda Jean-Luc Mélenchon usou sua conta no Twitter para acusar Macron de querer intimidar a França durante a noite e descreveu o ato como uma demonstração absurda de arrogância.
Manifestações contra a reforma da Previdência já ocorreram no país, com um incidente em que manifestantes invadiram a sede da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Tiffany. No mês passado, mais de um milhão de pessoas protestaram nas ruas e bloquearam refinarias, resultando em mais de cem prisões por causa dos confrontos entre manifestantes e policiais em Paris.
