Política

Brasil oficializa retorno à UNASUL após dois anos fora do bloco


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que oficializa o retorno do Brasil à União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). O país havia deixado o bloco em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Decreto nº 11.475/2023 foi publicado no Diário Oficial da União e promulga o Tratado Constitutivo da UNASUL. Ele entrará em vigor em 6 de maio de 2023 e, com isso, coloca o país de volta ao grupo criado durante o segundo governo do presidente Lula, em maio de 2008.

A UNASUL foi fundada pelos governos de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Em 2010, a união chegou a ser composta por todos os 12 países da América do Sul. Desde então, no entanto, algumas nações se retiraram da UNASUL, principalmente por divergências políticas. Assim como o Brasil, a Argentina também anunciou que voltará ao bloco, que atualmente tem como membros Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do Peru, que está suspenso.

“ A integração e a união sul-americanas são necessárias para avançar rumo ao desenvolvimento sustentável e o bem-estar de nossos povos, assim como para contribuir para resolver os problemas que ainda afetam a região, como a pobreza, a exclusão e a desigualdade social persistentes”, diz um dos trechos do tratado. Desde o início do seu terceiro governo, Lula vem defendendo o aprimoramento das relações entre os países do continente.




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