O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou informações ao Conselho de Ética da Câmara na sexta-feira (17), sobre a suposta ‘participação’ do deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) na incitação dos atos do dia 8 de janeiro. À época, o deputado fez publicações no Twitter afirmando que as manifestações eram algo “previsível”. O parlamentar é um dos principais defensores da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.
Moraes também pediu à Polícia Federal que apure o papel do deputado estadual paraibano Walber Virgolino (PL), o candidato ao governo paraibano em 2022 pelo PL, Nilvan Ferreira, e a vereadora de João Pessoa Eliza Virgínia (PP). O ministro também solicitou uma investigação aprofundada sobre o envolvimento da ex-primeira-dama do estado, Pâmela Bório, no “núcleo de executores dos atos criminosos”, já que ela levou seu filho menor de idade para a invasão e subiu ao telhado do Congresso.
O ministro do STF acolheu a manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre a representação do diretório da federação PSOL-Rede na Paraíba.
