O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal para compartilhamento de investigações sobre os atos ocorridos em 8 de janeiro. O ministro justificou que os inquéritos são sigilosos e estão em andamento, impossibilitando o acesso da comissão parlamentar a depoimentos, laudos e relatórios das apurações.
No entanto, Moraes autorizou o depoimento do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, na CPI, desde que a defesa do investigado concorde com o interrogatório. Barreto foi preso preventivamente.
A comissão ainda solicitou autorização para visitar os presos por envolvimento nos atos promovidos em Brasília, mas Moraes mandou o presidente da CPI, deputado distrital Chico Vigilante (PT), esclarecer quem fará a visita e qual o objetivo. Dos 2.151 presos em flagrante no dia 8, 392 permaneciam detidos.
